Morte e vida, Poesia! (Juliana Andreotti de Barros, dezembro de 2013)
“Meu menino querido
Quantos erros cabem, ainda, a nós?
Quantas lágrimas cair-se-ão para alimentar
Seu calar ensurdecedor
Seu abraço sufocado?
Ah, meu menino
Se soubesses o quanto sangro
Por não poder te amar
Por não poder te encantar
Por não poder te enxergar
Por temor a exaltar com vida
Esse sentimento que me assassina por dentro?
Meus dias ganharam cor
Transbordando na paixão enganosa do teu olhar
Meus sonhos transfiguraram esperanças
Nas promessas ocultas
De nada em troca saber esperar
E no silêncio esculpido em meus versos enfadonhos
-Cantigas de ninar que alimentam seu orgulho soberano-
Eu te amo, eu te encanto, eu te enxergo
Eu exalto com morte
Um sentimento que, covarde, ganha vida.”
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