terça-feira, 16 de julho de 2013

Poema da Razão Inconsequente


Para meu menino com os olhos que mudam de cor! (A autora)

Poema da razão inconsequente - Por Ana Mohan (Julho/2013)

"A boca dele tem gosto de pecado

A pele dele tem cheiro de pecado

O corpo dele me faz querer, pecado!



Menino dos olhos que mudam de cor

Menino que acalma com seu sorriso

Menino que aterroriza com sua ausência

Homem sofrido que destrói minha paz com o seu silêncio



O olhar dele me arde com desejo

Me desarma,

Me revela

Me incrimina dessa culpa de querer a rendição

-Corpo e alma de delito-

Estampada sobre um norte que perdeu seu coração



O olhar dele se incendeia com desejo

Me apetece

Me enaltece

Mata minha alma de menina

Florescendo o meu vício de mulher

-Corpo e alma de menino dançarino-

Esculpido de meus sonhos o tormento que ele é



A boca dele insana meu equilíbrio

A pele dele eletriza a minha calma

O corpo dele derrete meu coração de rocha

-Meu coração doente, assassino de amor-

O gosto dele enlouquece meus sentidos mortificados

Os versos dele apaixonam minha poesia vivida

O abraço dele protege meu coração ferido

-Meu coração endurecido, amante da constante boemia-



Meu menino da alma que muda de cor

Que devolveu minha razão para não se apaixonar

-Quanta paixão cabe a nós,

Quantos sonhos podem, ainda, esperar?"




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