espaço reservado aos amigos e entusiastas dos devaneios poéticos e literários da não consagrada autora Juliana Andreotti de Barros: uma cientista em busca de algum sentido para as infinitas sensações da sua vida. Poeta entusiasta. Escorpiana de carteirinha. Cara de anjo nascida no fascinante Halloween, facilmente confundida com uma bruxa, Mohan! ***Todos os direitos de publicação são reservados a autora!***
quinta-feira, 11 de julho de 2013
Quando Deus escreve certo...
(Esse não é um texto de caráter religioso! É um texto que expressa a pequena fé que existe dentro de um ser humano, seja ela de qualquer origem ou natureza!).
Dizem as boas línguas que “Deus escreve certo por linhas tortas”. Se for dessa forma eu diria que minha vida é um labirinto medonho, e estou à procura infinda de uma certeza final.
Quantas vezes você já se encontrou naquele dilema acreditando que alcançou o fundo do poço (e ainda cavou e se enterrou um pouco a mais)? Em poucos 27 anos de experiência eu já tive essa sensação mais de uma única vez.
Certo dia uma alma muito bondosa acariciou meu cabelo enquanto eu me afogava em lágrimas e pensava onde é que eu devia ter parado para não errar tanto, para não me perder tanto, para não perder tanta oportunidade valiosa. E essa alma falou com ternura em meu ouvido “Fique calma, pequena. Uma vez alcançado o fundo do poço, sua única alternativa é começar a subir. Não dá pra cair mais fundo do que você já está”. Para ser sincera as palavras dessa pessoa não me confortaram nem um tantinho, mas decidi que realmente não havia mais para onde seguir, a não ser que fosse soerguer meu orgulho e determinação.
Eu acredito fielmente que Deus (seja ele Iahweh, Alá, Buda, ...) escreve com linhas muito tortas a nossa história, mas que no fim aquele desenho tosco que não tem sentido algum aos olhos estranhos é a história que cabe a cada um de nós.
Então vejo que continuo caminhando torto, tropeçando em pedregulhos (as vezes tão pequenos que chegam a ser invisíveis aos olhos dos ignorantes), caindo em buracos, chegando ao fundo do poço de diferentes formas...mas lá no fim dessa trilha eu avisto um dia azul com muito sol. Uma praia de águas calmas com areia fina. Uma família unida sorrindo com ternura pro meu rosto desorientado. Uma promessa de que o ciclo vai se repetir e eu vou ter momentos de pico e outros momentos de queda. Tropeçar e cair é humano. Levantar e seguir em frente é divino!
E é por isso que a minha felicidade está nas pequenas coisas.... está no acordar cedo pra ir trabalhar. Está no sorriso da minha mãe no final de um dia cansativo. Está naquele momento que posso me jogar no sofá e assistir meu programa de TV favorito. Está em saber que há um Deus maior que tudo e que todos que olha por mim e por nós todos os dias. E por isso sigo meus dias com um sorriso bobo no rosto, de quem não espera nada além de um final feliz a cada dia que passa!!
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