quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Vinte e Sete tons de Juliana

Inspiração correndo solta nesse coração que não tem cor!

Após as críticas e opiniões do último texto, criei coragem para publicar um texto com conteúdo mais intenso por aqui! (lembrando sempre que todo poeta é movido pelo exagero das coisas!  Todo poeta sofre tempestade em copo de água! Todo poeta canta liberdade ao amor quando se está preso a um, ou todo poeta canta paixões avassaladoras quando está livre como um pássaro preso na gaiola! hahaha).

Boa leitura a todos!!!!!

(Um tom de Juliana para cada gosto!)


Vinte e Sete tons de Juliana - (Por Juliana Andreotti de Barros, em algum momento de 2012)


A pele branca, levemente rosada quando emocionalmente abalada, em contraste chocante com o azul escuro nas unhas da mão.
Os lábios queimam num vermelho lascivo, volumosos pelo desejo que arde.
Os olhos castanhos, não tão sombrios, não tão reluzentes...olhos grandes, famintos pela tua presença.
Os fios de cabelo ora morenos, ora cor de mel, ora louros. Depende do ângulo de visão.
O coração, amarelo palha! E sangue roxo correndo nas veias.

As emoções, acinzentadas.
As sensações, desordenadas e incolores.

Tornei-me vítima de minha própria armadilha cor de rosa.
Me apaixonei perdidamente por um tom neutro e já não consigo colorir amores.
(Estou presa a uma armadilha transparente que impossibilita o meu seguir em frente.)

Tenho vontade de gritar TODAS AS CORES!

Quero sentir a boca queimando com essa paixão!
Quero sentir o coração despedaçado pela ausência da tua voz amanhecida!
Quero sentir seu calor gelado, distante, inseguro!
Quero misturar cores,
Quero criar sabores,
Quero assistir a incontáveis tons de pôr-do-sol!

Tenho vontade de sussurrar palavras marcantes, sentimentos errantes, meus desejos censurados!

Tornei-me vítima de minha própria armadilha desarmada.
Me apaixonei perdidamente por você.

Vinte e sete tons de borboletas em festa no meu estômago.
Vinte e sete tons de amargura pigmentando meu sangue roxo.
Vinte e sete tons de interrogação colorindo meu coração cor de palha.
Vinte e sete tons de poetisa em busca de uma única cor para sua vida!



12 comentários:

  1. muito bom. absurdamente bom. e provocante hen

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  2. UAUUUUUUU!!!
    Juzinha..... a cada leitura uma surpresa... Mas essa ta simplesmente 27 tons incríveis.
    Parabéns amiga...


    ADORO LER SEU BLOG!

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    1. obrigada minha lindaaaaaa!!!!!! obrigada por todo apoio e carinho!!!

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  3. Hummmm agora a coisa ficou sériaaaa....

    É impressionante como nossas experiências em contato com a arte ganham outro "tom" :)

    Eu tinha gostado muito de último poema, mas neste vc conseguiu me surpreender.. Tô febril até agora... ou seria "ruborizado" rsrs... vc conseguiu....

    Estou feliz por ver este desabrochar de sua arte... É importante sentir e deixar rolar...

    Sua poesia coloriu o meu dia... :)
    Bjs


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  4. Esse texto foi pensando em mim? Se sim, me avise pelo fb...

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    1. "Todo poeta canta liberdade ao amor quando se está preso a um, ou todo poeta canta paixões avassaladoras quando está livre como um pássaro preso na gaiola!"

      fica dica, anônimo!

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  5. Uau incrível Ju.
    27 linhas de pura paixão e emoção
    27 linhas de sensações e desejos
    27 linhas de contemplação do mais belo que existe no mundo
    Simplesmente sentir-se amada e amando.

    Gostei muito

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  6. ameeeeeeeeeeeeeeeei ju!
    mto bom mesmo amiga!

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  7. "
    A pele branca, levemente rosada (...)
    Os lábios queimam num vermelho lascivo (...)
    Os olhos castanhos (...)
    Os fios de cabelo ora morenos, ora cor de mel, ora louros (...)
    O coração, amarelo palha! E sangue roxo correndo nas veias (...)

    As emoções, acinzentadas.
    As sensações, desordenadas e incolores(...)
    "

    Ahhhh...
    Versos multicoloridos....(com marca d'água degradée...)

    Essa minha amiga Ju tá demaisssssssssssssss...

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