segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Para a menina de olhos castanhos (Poesia)

A poesia de hoje é resultado de uma nova experiência e, quem sabe, um novo projeto!

É resultado, também, do incentivo, críticas e elogios vindos de diversos leitores da minha pequena "antologia". Minha "poeta interior" está dando pulos de alegria com a repercussão de seus últimos versos, e nunca teve tanta coragem de dar a cara a bater! Estou feliz demais por poder ver minha poesia tímida criar vida e tocar o coração de pessoas que conheço (e de pessoas que não conheço também!!!! AHÁAAAAA). Não existe gratidão maior que os comentários e e-mails que andei recebendo nas últimas semanas! Obrigada meus queridos leitores!



Para a menina de olhos castanhos - Por Ana Mohan (Dezembro de 2012)

"Não me olhe assim,
Minha pequena,
Seu olhar é meu tormento
Desconforto violento
Segue rumo à escuridão.

Não me beije assim,
Minha pequena,
Seu sabor é embriagante
Desconforto excitante
Segue rumo à solidão.

Não provoque assim,
Minha pequena,
Este medo me persegue
Me aflige e me apetece
Perigo! Perigo! E salvação.

Não me falte assim,
Minha pequena,
Teimoso eu sou
Obediente seja!
Metade sou teu, metade sou razão.

Corra pro meu abraço,
Afaste meu corpo em chama
Grite! E finja que me ama
Atire as cinzas no castanho de seus olhos famintos
-Seu olhar que me consome
Seu olhar que intimida
Seu olhar que me espanta
Seu olhar que apaixona
Seu olhar que me apavora
Seu olhar que vai embora
Seu olhar que me devora-

Minha menina dos olhos castanhos
Minha pequena com alma de poeta
Minha tortura em forma de mulher
Minha paz em busca de tormento
-Ah, se minha fosse, menina doce do olhar azedo
Rasgar-lhe-ia a vergonha 
Revelando o seu segredo!
-Ah, se minha fosse, menina azeda da pele doce
Rasgar-lhe-ia a pureza
Derramaria meu desejo!

Minha menina do olhar que aquieta
Minha pequena com vício de poeta
Minha doçura em forma de poesia
Minha menina segredo. 
Minha, minha!
Constantemente nossa..."






quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Anti Pró-Verb(i)o Paixão

Surtos de inspiração causados pelo sentimento mais clichê da vida de um poeta. Apresento-lhes Ana Mohan, nome artístico (provisório ou definitivo, só o tempo vai dizer) da autora deste Blog, inspirado pela ajuda de um grande amigo cujo nome permanece no anonimato!

Na sequência mais uma poesia fruto desta imaginação com fonte inesgotável! 

Uma poesia não clichê para um sentimento incomum. Deleitem-se, queridos leitores, com mais um devaneio emocional desta pequena incompreendida!


“Sinto pena daqueles que nunca tiveram o coração dilacerado por um amor não correspondido.
A pior sensação do mundo pode ser a mais prazerosa para um poeta que estava perdido procurando borboletas em jardim que só havia mariposas!” (Juliana Andreotti de Barros)

Anti Pró-Verb(i)o Paixão - por Ana Mohan (Dezembro de 2012)

"Estou à beira da loucura regozija 
Gozando de uma insana paixão
Ora minha, ora tua 
Ora desesperadamente nossa

Paixão secreta, malandra, dolorida
Limitada pela segurança mesquinha do medo
Limitada pelo preço de um coração que pode vir a sangrar
Sufocada pelo aperto de cada adeus
Renascida na esperança de cada olhar atormentado por minha presença

Paixão que não faz sentido
Paixão que não permite deixar-se boba
Paixão que morre durante o dia
-E incomoda no calar da noite-
Paixão que escreve versos bobos
Paixão sem evidências
Paixão que não tem vítima
Paixão sem testemunhas
-Será paixão só minha?-

Estou morrendo por dentro
Nesta aflição apaziguante em querer o teu sorriso
Estou mais viva por fora
Neste alívio que atormenta meu desejo sem juízo

Te quero sem limites
Te quero sem censura
Quero-te por inteiro
Quero cada qualidade
Quero todos os defeitos
Quero-te por que te quero
Nesse doce devaneio meu, teu, inteiramente nosso!

Estou desarmada contra essa paixão que me consome
Em meio a tantas possibilidades
Tantos horizontes convidativos
Eu quero seguir uma única direção
Que me leva para longe do seu olhar veemente
Para perto do seu coração aterrorizado
Para um mundo onde não existe verdade absoluta

Estou amargurada contra esse aperto que me consome
Entregue a este pelejo 
Onde eu não sou, onde tu não és
Onde nosso mundinho construído de lembranças remotas
Tão presentes, tão irreais
É cercado de perguntas
Isento de respostas amedrontadas

Corra meu querido!
Cubra meu corpo em chama com seu manto gélido
Dilacerado pelo medo
Entrecortado pelo anseio
Corra meu querido!
Envolva meu tormento com seus lábios ardentes em desespero
Golpeie minha razão
Abrace minha ilusão angustiada

Nesse jogo de faz-de-conta
De segredos igualmente compartilhados
Você é todo meu
Você é todo pecado
Nesse jogo de faz-de-conta
De vontades igualmente intensificadas
Eu sou o que você fizer de mim
Eu sou razão apaixonada."




quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Para um Vinícius com uma dose de Juliana


E como dizia o poeta, MEU poeta, MEU Vinícius

“Ai de quem não rasga o coração,
Esse não vai ter perdão.
Quem nunca curtiu uma paixão,
Nunca vai ter nada, não.” (Como dizia o Poeta)

A poesia maneira manjada e mal-criada abaixo é única e exclusivamente para o maior amor que nunca conheci. 

Para Vinícius de Moraes.

Para um Vinícius com uma dose de Juliana (Por Juliana Andreotti de Barros - Novembro de 2012)

Bom mesmo seria ter conhecido Vinícius
A gente sentaria nos bancos em uma mesa de bar
Conversaríamos sobre amores passados, paixões presentes, desilusões futuras!

EU começaria a me apaixonar
ELE simpatizaria cada sentimento confuso que não consigo enxergar
EU teria meu coração despedaçado
ELE teria conteúdo pra mais um versinho sem rima
EU sonharia com ele todas as noites
ELE esqueceria meu nome na dedicação da poesia
POETINHA porreta
MULHERENGO incurável

Seria um caso adorável
E eu escreveria uma Poesia da Rima Pobre 
Que cairia no esquecimento do versinho empoeirado
E sonharia com uma tarde no campo deitada em seu dorso
E acordaria entristecida com um bilhete de adeus.

Ah, bom mesmo seria ter conhecido Vinícius!

ELE me cortejaria com sua cafajestice apaixonante
EU me derreteria, travando uma luta angustiante!
ELE sussurraria versos manjados sensualmente em meu ouvido direito
EU arrepiaria de ponta a ponta implorando por mais, esquivando por menos
ELE ouviria com atenção todos os meus desgostos
-e ofereceria compaixão em troca de seu gosto-
EU me renderia à paixão
-Oh, tentação!-
E seríamos um só Vinícius, uma só Juliana!
POETINHA incurável
MULHERENGO porreta

Ah, bom mesmo seria ter conhecido Vinícius!
Pois somente os poetas conseguem enxergar tanta beleza 
Na inquietude de um amor platônico
E na serenidade de um coração despedaçado

Quanto mais intenso, mais ameaçado
Quanto mais distante, mais desejável
Quanto mais inseguro, mais confiável
Quanto mais evidente, mais engana
Quanto mais Vinícius, menos Juliana!

domingo, 25 de novembro de 2012

Poesia nota SEM!



Poesia sem título, sem temática, sem ritmo, sem métrica.... nota sem!

Juliana Andreotti de Barros (Agosto de 2012)

"Todo poeta é exagerado, mas o exagero lhe cai bem

Todo poeta canta a beleza que há no tosco

Todo poeta sofre tempestade em copo de água

Todo poeta tem licença para amar e desamar quando lhe convier

Todo poeta tem noção de que escreve em grego para não gregos

Todo poeta tem coração de ouro, contudo bolsos de pano velho

Todo poeta sabe a beleza de uma paixão platônica
-E a serenidade de um coração despedaçado-

Todo poeta é provido de inspiração-relâmpago em momentos inoportunos

Todo poeta canta liberdade ao amor quando se está preso a um

Todo poeta amanhece com sabedoria de leigo
-E anoitece com sabedoria popular-

Todo poeta sabe que não se é poeta se não puder exagerar!"

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Vinte e Sete tons de Juliana

Inspiração correndo solta nesse coração que não tem cor!

Após as críticas e opiniões do último texto, criei coragem para publicar um texto com conteúdo mais intenso por aqui! (lembrando sempre que todo poeta é movido pelo exagero das coisas!  Todo poeta sofre tempestade em copo de água! Todo poeta canta liberdade ao amor quando se está preso a um, ou todo poeta canta paixões avassaladoras quando está livre como um pássaro preso na gaiola! hahaha).

Boa leitura a todos!!!!!

(Um tom de Juliana para cada gosto!)


Vinte e Sete tons de Juliana - (Por Juliana Andreotti de Barros, em algum momento de 2012)


A pele branca, levemente rosada quando emocionalmente abalada, em contraste chocante com o azul escuro nas unhas da mão.
Os lábios queimam num vermelho lascivo, volumosos pelo desejo que arde.
Os olhos castanhos, não tão sombrios, não tão reluzentes...olhos grandes, famintos pela tua presença.
Os fios de cabelo ora morenos, ora cor de mel, ora louros. Depende do ângulo de visão.
O coração, amarelo palha! E sangue roxo correndo nas veias.

As emoções, acinzentadas.
As sensações, desordenadas e incolores.

Tornei-me vítima de minha própria armadilha cor de rosa.
Me apaixonei perdidamente por um tom neutro e já não consigo colorir amores.
(Estou presa a uma armadilha transparente que impossibilita o meu seguir em frente.)

Tenho vontade de gritar TODAS AS CORES!

Quero sentir a boca queimando com essa paixão!
Quero sentir o coração despedaçado pela ausência da tua voz amanhecida!
Quero sentir seu calor gelado, distante, inseguro!
Quero misturar cores,
Quero criar sabores,
Quero assistir a incontáveis tons de pôr-do-sol!

Tenho vontade de sussurrar palavras marcantes, sentimentos errantes, meus desejos censurados!

Tornei-me vítima de minha própria armadilha desarmada.
Me apaixonei perdidamente por você.

Vinte e sete tons de borboletas em festa no meu estômago.
Vinte e sete tons de amargura pigmentando meu sangue roxo.
Vinte e sete tons de interrogação colorindo meu coração cor de palha.
Vinte e sete tons de poetisa em busca de uma única cor para sua vida!



segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Pequeno ensaio para não se apaixonar!

Mais um post sem pé, cabeça ou coração desta pequena que tenta entender um mundo ao qual ela, definitivamente, não pertence! Mas como consumiu minutos do meu dia, não vou jogar na lixeira virtual!

Aproveitem o que sobrou do meu "eu poético"... já adianto que não foi muita coisa!


Tem dias que preciso fugir da realidade a minha maneira.
Nesses dias gosto de pegar o carro e dirigir sem rumo, embora o destino seja previsível.
Gosto de abrir as janelas do automóvel e sentir o vento bater certeiro no rosto, cortando todos os vínculos com a menina de escritório, dando uma sensação passageira de liberdade incondicional.
Eu gosto de ouvir as músicas mais bregas sobre amor platônico, e gosto de pensar ao olhar pro céu, procurando por respostas que estão mais perto do que finjo não saber.
Então procuro respostas. E encontro mais perguntas. A solução foge do meu alcance, e tudo que posso fazer é continuar sonhando acordada com a pequenina que já habitou meu coração.

Eu tenho saudade dos meus dias de inocência. Não sou tão experiente a ponto de dizer que sei tudo da vida, mas ela se encarregou de colocar bastante pedra, espinho e arame farpado no meu caminho. Cometer erros e repeti-los algumas vezes mais é humano. Chega uma hora que, de tanto se ferrar, é inevitável começar a acertar!
Eu tenho saudade dos meus dias de inocência, da minha pequena que não via maldade em nada. Daquela menininha meiga de tão doce, que veemente acreditava na pureza das coisas e das pessoas. Ah, eu sinto tanta falta dela! (...)

Tem dias que preciso fugir da realidade a minha maneira.
Nesses dias gosto de pensar nos meus amores, nas minhas paixões, nas minhas aspirações, nas minhas inspirações..
Gosto de olhar pra trás e não me arrepender de nada. Gosto de olhar pra frente e não ter medo de nada. Gosto de olhar para os dois lados e saber que estou em companhia de quem queria estar....Já falaram que meu coração é um quebra-cabeça, e digo mais: é um quebra-cabeça com apenas duas peças! O problema surge quando cada peça possui, pelo menos, 500 vértices...fica difícil encaixar!


Eu diria que estou apaixonada. Mas eu sempre fui uma pessoa apaixonada, fica difícil saber!
Eu diria que sou uma pessoa complexa. Mas eu sempre fui uma pessoa complexa, fica difícil estabelecer!
Eu diria que gosto de pessoas intensas. Sentimentos intensos. Sofrimento intenso. Drama intenso. Mas é assim que a vida de um poeta tem que ser! (fica difícil não saber...)
Eu diria que estou envolvida. Mas eu sempre fui uma pessoa envolvida com tudo que acontece em minha volta, fica difícil entender...


Tem dias que preciso fugir da realidade a minha maneira.
Nesses dias gosto de pensar nos meus horrores, nas minhas perdições, nas minhas tentações, nos meus desgostos..
Então sinto uma imensa saudade da minha inocência. Sinto falta de me apaixonar pelas coisas simples e cotidianas. Sinto falta de me apaixonar por primeiras intenções. Sinto falta do inocente pesar da paixão adolescente (inocente até minha época....hoje em dia já não acredito que seja mais assim).... 
Apaixonar, se apaixonar, me apaixonar.... E por que bater sempre na mesma tecla? Eu sou uma mulher movida a paixões. Pode ser paixão por um filme, por um livro, por uma lembrança, por uma esperança, por uma coisa tosca, por uma vontade, por uma pessoa, por um chocolate.... 
A verdade é que à medida que envelhecemos, SE APAIXONAR não é mais tão tentador assim. Estar apaixonado perde um pouco da graça ao longo dos anos, perde sua essência.... Nos velhos tempos a paixão tomava tempo até ser concretizada, até ter uma certeza..e quando essa certeza aparecia, séculos se passavam até alcançar a pessoa ou coisa desejada, e o êxtase da espera era delirante! Hoje tem paixões que duram alguns dias. Tem paixões que duram algumas HORAS! Tem gente que não acredita, mas eu já sofri mal de amor platônico. E não me arrependo. Eu já me apaixonei muito nessa vida, e a maior parte das vezes fui correspondida. Mas essa paixão platônica me fez perder a cabeça. Eu provei do exagero de amor camoniano, da intensidade ridícula de paixonite shakespeariana, de saudade não correspondida de Vinícius de Moraes.... Foi horrível, mas foi a melhor coisa que me aconteceu! Foi o período que minha poesia tomou forma e criou coragem pra dar a cara a bater! No final das contas, fui vítima das minhas próprias fantasias. Plantei amor e colhi versos sangrentos. Depois disso se apaixonar nunca mais teve o mesmo efeito pra mim.
Minha mente é um punhado de trilhos sem direção. Mas todos eles se direcionam pra um lugar comum sempre. Eu escrevo para minha satisfação, para meu prazer, para minha compreensão. Algumas vezes as pessoas encontram algo válido em meio a meus devaneios. A maior parte das vezes não. Esse texto é fruto de uma fuga da minha realidade a procura de mais perguntas que não têm resposta. E em meio a tanta coisa sem sentido, encontrei o sentido que eu procurava pra sensação incomum que me provoca incômodo nos últimos dias. 
Talvez eu queira escrever mais. Talvez eu devesse ter escrito menos. Mas nós poetas (nós quem, Juliana?) temos essa vontade inexprimível de manifestar qualquer coisa que seja!
Pra quem não extraiu nada de válido desse texto sem pé nem cabeça, vou deixar uma dica pra não falarem que todo o blábláblá ai em cima foi tempo perdido. É uma dica jargão, e tenho certeza que muitos já ouviram por ai, mas é uma dica: não se apaixone, nunca, jamais!
Tenho dito. Ponto final?

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Então é Halloween, e o que você fez?

Há, pelo menos, cinquenta versões que foram deletadas desse post. As últimas semanas foram de atividade intensa em minha vida. Acredito que o mês de outubro foi mais agitado que meus 26 anos do começo até quase o fim!

A maior parte dos leitores do Blog já são familiarizados com a ladainha da minha crise e sentimentalismo pré -halloween, minha neurose de pico de inferno astral e todo o Blablabla dos últimos 26 anos. Então, para não perder os costumes, vou encher essa página com minha crise do motivo algum!

Muita gente pára pra fazer a "retrospectiva" do ano que passou em vésperas de 31/12. Eu nunca entendi bem o pq disso. Pra mim a virada do ano acontece em véspera de Halloween. É ai que paro pra pensar em tudo que o ano rendeu, nas conquistas, nas derrotas, nos ganhos, nas perdas, et ceteras!

De 31/10/11 pra ca, o ano foi bem atípico em termos pikitísticos. De modo geral, foi um ano maravilhoso - isso não significa que sou uma pessoa otimista que acredita que tudo é lindo e brilha neste mundo, mas cheguei ao fim de um ano (e começo de outro) com saúde, com minha família ao meu lado, bons amigos, bom emprego, boas festas, bons momentos, boa comida, boa bebida e Lollo (lots of Lollo!!!! tks Nestlé!!!!). Este ano conheci pessoas que acredito que poderão se tornar importantes em minha vida, como também precisei dizer adeus a outras que significaram demais pra mim. Aprendi que posso tomar as rédeas da minha felicidade, e conduzi-la pra onde eu achar mais conveniente pra mim. Aprendi a dizer NÃO quando eu realmente queria dizer NÃO. Aprendi que não preciso de mais ninguém, que não seja euzinha, pra ter serenidade e paz de espírito. Aprendi que sentir saudade não significa, necessariamente, querer voltar para o passado (saudade é apenas uma lembrança daquilo que foi bom e não volta mais). Aprendi que deixar-se levar pelas emoções nem sempre quer dizer "vou cair de cabeça". Aprendi que amor não é um sentimento que morre, apenas deixa de machucar no decorrer do tempo, até chegar um determinado instante quando você não lembra mais dele. Aprendi que não há problema em chorar o leite derramado, contanto que enxugue as lágrimas e comece a limpar o chão na sequência. Aprendi que é humano sim cometer erros, e repetí-los algumas vezes mais: uma hora, de tanto que a gente se ferra, é inevitável começar a acertar! Aprendi que não é egoísmo por completo pensar na minha felicidade acima da felicidade alheia: pra que adiar o "ser feliz" se você pode começar a ser feliz agora?

Aprendi que não há ação sem reação (por mais que tio Newton me ensine isso desde a sexta série).
Aprendi que não há erro pro qual não exista o perdão.
Aprendi que é possível deixar o rancor no esquecimento.
Aprendi que as pessoas merecem mais de uma chance. E os verdadeiros amores também.
Aprendi que não tem problema descabelar-se por rebeldia, vomitar as mágoas e não parecer impecável todos os dias.
Aprendi que deixar de estar próximo não significa deixar de se importar.
Aprendi que dançar faz bem pra alma (e pro corpo também!).
Aprendi que se apaixonar pelo máximo de coisas possíveis é um bem necessário: A vida de um poeta sem paixão, não é uma vida plena!
Aprendi que quando a gente tropeça e leva um tombo feio, a gente encontra energia do além para levantar e recomeçar de onde paramos.
Aprendi que os amigos não precisam estar sempre juntos e grudados. Amigo de verdade, quando você precisar, SEMPRE (e eu digo SEMPRE MESMO) estenderá a mão para te ajudar......

Como eu já previa, um post bem dramático! Mas aqueles que me conhecem sabem o quanto essa Juliana adora drama! A vida de poeta sem paixão e sem drama não é uma vida plena!

Então só desejo a mim que os 2.7 sejam turbinados com mais emoções, mais paixões, mais amores, menos dores (minto! o sofrimento é bom pra gente dar valor a felicidade), mais amigos, mais festas, mais danças, mais pinga com limão e mais, muuuuuuito mais chocolate (e menos quilos na balança por favor!)

E que venha o vigésimo sétimo Halloween desta pequena bruxa em busca de nada, procurando tudo, que só  quer encontrar seu espaço no mundo que não se encaixa no mundo dela!

HAPPY HALLOWEEN EVERYONE!




quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Poesia assimétrica

Pelo bem ou pelo mal, o pico da inspiração está em seu quadrante positivo!!!!

Poesia Assimétrica - Juliana Andreotti de Barros (Julho de 2012)

Nem todo mundo tem a oportunidade de viver um grande amor.
Eu já tive. Pela sorte ou pelo azar.
Eu já vivi um grande amor, daqueles que fazem você perder todos os fios de cabelo, secar todas as lágrimas dos olhos, comer todos os chocolates da sua casa e assistir todos os filmes água com açúcar que passam na Tevê.
Eu já vivi um grande amor que me levou a loucura da sanidade. Que me fez perder peso. Que me fez ganhar o céu. Que me levou até a lua sem ao menos ter tirado meus pés do chão.
Eu já vivi um grande amor, cujo drama poderia ser roteiro de novela mexicana.
Eu já vivi um grande amor com direito a dias ensolarados com chuvas torrenciais. Com direito a mais altos que baixos. Com direito a mais beijos que lágrimas. Com direito a mais açúcar que limão.
Eu já vivi um grande amor, daqueles que causam inveja nos casais alheios. Daqueles que todos comentam na fila do supermercado. Daqueles que todos espiam com olhos virados.
Eu já vivi um grande amor, do tipo que eu desejaria pra todo mundo e pra ninguém. Do tipo que eu recomendaria pra um amigo e pra um inimigo.
Eu já vivi um grande amor. Pela sorte ou pelo azar. Pela sorte de ser amada e pelo azar de amar demais. Pela sorte de ser idolatrada e pelo azar de idolatrar demais. Pela sorte de ser querida e pelo azar de querer demais.
Eu já vivi um grande amor. Pela magia ou pela dor. Pelos dias que se tornaram lindos e por outros que ainda pretendo não lembrar. Pela magia do primeiro beijo e pela dor do primeiro adeus.
Eu já vivi um grande amor. E não sei se Deus permitirá que eu viva outro assim jamais. Um grande amor não é ordinário, não acontece com qualquer pessoa, nem tem origem em qualquer lugar.
Eu já vivi um grande amor. E se pudesse faria tudo de novo - um grande amor pode até te deixar louco - mas eu faria tudo de novo e sem pensar.
Eu já vivi um grande amor. Quando envelhecer contarei em segredo pra minha netinha o quanto vale entregar seu coração sem medo de se machucar.
Eu já vivi um grande amor. E se pudesse faria tudo de novo. Um grande amor é mais escasso que ouro. E mesmo quando machuca, se é amor correspondido - é o sentimento mais bonito - e vale a pena o coração sangrar.
Eu já vivi meu grande amor.


A autora.

terça-feira, 14 de agosto de 2012

A moça do milho

Créditos do "Milho Cowboy" para  http://thumbs.dreamstime.com/thumblarge_283/1214454183LJ3Csa.jpg 


Hoje a tarde eu estava no ponto de ônibus esperando meu fretado para voltar pro doce lar quando uma cena ligeiramente tosca prendeu cem por cento da minha atenção.

Era uma moça pouco afeiçoada devorando uma espiga de milho. A ação trivial tinha um toque de ridículo que trouxe harmonia para o quadro geral. O fato do milho estar sendo ingerido enquanto a moça do milho esbanjava sedução na piada que contava foi apenas um agravante para prender meu foco.

O poeta aprecia a beleza do feio. O poeta encontra beleza em meio ao tosco. E ali, parada observando a moça do milho, comecei a pensar na minha vida e no sentido de todas as vidas. A moça do milho inspirou meu canto, deu razão a minha poesia! Então minha atenção se voltou para cada detalhezinho específico esquisito da moça do milho.

A moça do milho tem cabelos longos, muito escuros, com um brilho particular.
A moça do milho tem pestanas muito grossas, pareciam querer pular.
A moça do milho usa calça cor-de-rosa, jaqueta cor-de-rosa, blusinha cor-de-rosa, par de tênis cor-de-rosa, meias cor-de-rosa, brinco cor-de-rosa. 
A moça do milho usa esmalte cor-de-rosa. E a moça do milho usa um cachecol verde-limão no pescoço.
A moça do milho tem bigode (dizem por ai que, com essa, nem o diabo pode!)
A moça do milho é um clichê social. 
A moça do milho tem um um sorriso peculiar com a falta de alguns dentes.
A moça do milho usa fitinhas do Senhor do Bonfim.
A moça do milho tem uma amiga que parece uma espiga de milho.
A amiga da moça do milho tem cabelos curtos, poucos dentes e um gorro da cor do milho. E um sweater da cor do milho. E um sapato croc da cor do milho.
Mas a amiga da moça do milho NÃO É a moça do milho.
E a amiga da moça do milho não deu razão a minha poesia.
A moça do milho tem uma amiga que parece uma espiga de milho. E a amiga da moça do milho tem um amigo - que OHH - é apaixonado pela moça do milho.
A moça do milho é risonha, e exibe os poucos dentes que restam em sua boca sem ligar para o que os outros pensam.
A moça do milho tem uma espiga de milho e divide com sua amiga, e com o amigo de sua amiga.
A moça do milho fuma enquanto devora o milho.
A moça do milho ri enquanto devora o milho.
A moça do milho espera o ônibus enquanto devora o milho.
E não importa que seus poucos dentes ficarão sujos de milho. 
E não importa que sua mão ficará escorregadia de margarina barata.
A moça do milho não se importa com o que a sociedade prega contra ela.
A moça do milho devora seu milho e vai pra casa no final de um dia de trabalho.
E a moça do milho é feliz numa terça-feira insonsa. 
A moça do milho é um espelho de dois lados. 
A moça do milho não precisa de muito pra ser feliz: ela precisa do seu milho, da sua amiga espiga de milho e do amigo de sua amiga que lhe lasca beijos cinematográficos nas bochechas rosadas por blush em bastão.

E essa é a história da moça do milho, que fiquei observando ininterruptamente pelos 10 minutos que seguiram enquanto meu fretado não chegava.

E com a moça do milho me dei conta do quão pouco é preciso para atingir a felicidade.
Com a moça do milho aprendi que a beleza está no simples que a vida oferece.
A moça do milho me ensinou que é bonito estar completamente fora dos padrões estabelecidos pela sociedade.

Talvez eu nunca volte a ver a moça do milho. Talvez a moça do milho nem tenha notado a minha presença naquele ponto de ônibus, tão pouco o quanto eu admirei. Talvez a moça do milho tenha sido um sinal de como ando conduzindo minha vida segundo as regras da sociedade. Talvez a moça do milho seja o espelho que eu precisava ver todos os dias de manhã enquanto lavo meu rosto com água limpa e tratada, enquanto escovo meus dentes com pasta dental com pedigree

E eu queria que um dia a moça do milho pudesse ler esse texto e a poesia que foi inspirada por ele (que será publicada num futuro próximo), mas eu tenho a leve impressão de que a moça do milho não vai saber ler. Só vai saber comer. Só vai saber dar risada da vida boa com sua amiga espiga de milho!

End of story

Alguém a fim de pipoca ai?????


terça-feira, 17 de julho de 2012

Ode a (mais ou menos) um adeus

Pra não deixar o Blog cheio de teias, poesia inédita sem tema ou conteúdo inéditos.


Ode a (mais ou menos) um adeus - Juliana Andreotti de Barros (julho de 2012)


"Bom dia querido amigo

Quão feliz é estar contigo
Abraçar seu sorriso
Beijar sua serenidade
Embriagar-me no brilho dos seus olhinhos
Cintilantes de tanto calor opaco

Boa tarde querido amigo
Quão apaziguante é cantar contigo
Lembrar os novos tempos
De tão velhos que não passaram
Planejar uma ida até o quarteirão mais próximo
E cansar de tanto amor pra dar e receber

Boa noite amigo querido
Como é lindo sonhar contigo
Caminhar entre nuvens rosa choque
Deitar sobre espinhos
Entre espinhas venenosas
E não sair com arranhões

Adeus meu querido amigo meu
Que o agora chama
- É preciso obedecer! –

Levo teu perfume
Guardo teu brilho
Sinto teu sorriso
E carrego meu amor que é todo seu"



quinta-feira, 5 de julho de 2012

GIVE ME A (FAKE) HUG!


Entusiasta sem vontade sobre o comportamento humano, andei observando comentários, “posts” e outras publicações nas redes sociais de praxe e me dei conta de que o ser humano está carente por contato humano, mesmo que este seja de forma virtual não humana!
Quem não se lembra do famoso “buddy poke” do Orkut? Qual não era a alegria quando uma mensagem chegava falando que um amigo te abraçou? Ou te deu uma flor? Ou encostou o dedo dele em você? Cinco minutos depois de ver a “pokeada”, você sai do computador e cruza com o “cutucador” que te pokeou. A pessoa, que até flores lhe enviou virtualmente, baixa um pouco a cabeça quando te avista e sussurra um “oi” mudo pelo canto esquerdo da boca, enquanto você passa pelo lado direito. Então você pensa “deixa pra lá, depois eu ‘pokeio’ ele e a gente volta a ser amigo”.
Nas demais redes sociais a história não é muito diferente. SIM, a gente precisa de carinho, de abraço, de beijo e até aperto de mão. Nas famosas timelines virtuais rodam centenas de mensagens do tipo “hoje eu precisava de um abraço”, “me da um beijo”, “vem me ver”, “me liga”, “olha pra mim”, entre outras mensagens subliminares em fotos, cujo “biquinho solitário” traduz “me pede um beijo que eu dou!”. Até elogios estão em falta, visto que já fui obrigada a ver foto de meninas semi nuas tão desesperadas por um “vai potraaaaanca”. Sim, a coisa ta feia pro nosso lado.
E flores virtuais então??? Eu mesma já recebi centenas: desde rosas vermelhas até lírios exóticos, azaléias, orquídeas, girassóis, e até espécies que não crescem no Brasil. Agora se me perguntarem quantas vezes cheguei na minha casa e me surpreendi com um simples botãozinho de rosa unitário em cima da minha cama, com um bilhete de algum admirador anônimo dizendo que eu estava muito bonita na quermesse, eu teria que puxar pela minha memória RAM já ultrapassada e tentar descobrir se isso alguma vez aconteceu.
A internet é uma ferramenta de fácil acesso hoje em dia, que conecta pessoas que estão a milhares de km de distância, e isso fascina e facilita demais as coisas pra gente. Cada vez o contato humano propriamente dito está sendo deixado pelo contato virtual. Se você tem algo pra falar pra um amigo você manda uma mensagem por celular (com uma ramificação incrível de programas para conversação). Até mesmo o simples telefonema está caindo em desuso. Ouvir a voz da pessoa já não é tão importante quanto ver a mensagem “fulano de tal está escrevendo pra você”. O calor do abraço humano foi substituído pelo calor dos dedos enquanto digitam “outro abraço pra vc”.
Entendam que não estou criticando a internet, tão pouco os internautas e redes. Confesso que “euzinha aqui ó” sou grande entusiasta desse meio de comunicação, e estou sempre “antenada” (embora hoje em dia nem antena se use mais haha) e online. Mas não abro mão nem troco a experiência humana pela virtual. Sou a favor da carta em vez de e-mail. Sou a favor do telefonema em vez do “sms”. Sou a favor do abraço de verdade em vez do “poke”. Sou a favor da rosa murcha roubada de algum quintal com um bilhetinho escrito em papel amassado em vez de orquídeas exuberantes que não exalam cheiro virtual.

Um grande poke a todos os meus amigos!!!! Sintam-se todos verdadeiramente abraçados pela Juliana virtual=P

segunda-feira, 18 de junho de 2012

São João acende a fogueira do meu coração!

Junho. Festa junina. Frio. Vinho quente. Quentão. Paçoca. Pé de moleque. Coração de moça. Coração de poeta. Coração de pequena.

O mundo abriu um sorriso, e ela sorriu de volta pro mundo. E foi assim que tudo terminou.

Era uma vez uma rosa e um cravo. E era uma vez um canto infantil. E era uma vez uma menina que gostava de cantar e de sonhar.

Esses dias eu cantei meu adeus pra uma grande amizade. E esses dias eu acabei reencontrando uma grande amizade. E meu canto voltou a procurar inspiração num jardim onde as raízes estavam adormecidas. 

(Tudo isso pode não estar fazendo sentido pra quem lê. Mas isso tudo faz muito sentido pra quem sente!)

E tudo o que eu quero sentir agora é o calor da fogueira que estou pronta pra pular. "Pula fogueira iaiá. Pula a fogueira ioiô. Cuidado para não se queimar. Pois essa fogueira já queimou o meu amor".


Post sem cabeça, sem pé, sem joelho nem calcanhar. Mas fez muito sentido pra autora.

Bom Junho a todos!!!!

sexta-feira, 1 de junho de 2012

CANTINHO DA RIMA POBRE

Sem blá-blá-blá por hoje.


Hoje só poesia! A autora.


Cantinho da rima pobre - Juliana Andreotti de Barros (Abril de 2012)


“Chegou a hora, querido amigo
Chegou a hora que não volta mais
Viaje com Deus, querido amigo
Que a volta é a certeza de quem não se vai

Que o trem não atrase, querido amigo
Não suportaria um atraso, Senhor
Viaje com Deus, querido amigo
E cante palavras que falem de amor

Foi boa a passagem, querido amigo
Só guardo lembranças que trazem calor
Foi boa a passagem, querido amigo
Só guardo lembranças sem mágoa nem dor

Meu sonho é bonito, amigo querido
Meu sonho é de paz num caminho sem fim
Meu sonho é bonito, amigo querido
Meu sonho é viver o paraíso em mim

Então vá com Deus, querido amigo
Que o trem vai embora e não pode parar
Então vá com Deus, querido amigo
E gente se encontra quando Ele mandar

Chegou minha hora, amigo querido
Chegou minha hora de me preparar
Chegou minha hora, amigo querido
Preciso ir embora seguindo pro mar

Meu canto é singelo, amigo querido
É desafinado, sem rima, sem cor
Meu canto é singelo, amigo querido
Mas canta a verdade que um dia acabou

Então vou com Deus, querido amigo
Que Ele me guia, me guarda, me chama
Então vá com Deus, amigo querido
Que o peito é saudade da gente que ama.”

terça-feira, 22 de maio de 2012

"O CASAMENTO DO MEU MELHOR AMIGO"

Parece que foi ontem que ele nasceu e eu tentei arrancar ele do berço, literalmente!!!!!

Sim sim, meu maninho caçulinha está de casamento marcado e em menos de três semanas estarei no altar pertinho dele pra celebrar esse momento único!! A emoção não cabe em mim, afinal são 24 anos e alguns meses "apenas" de convivência diária!! A gente já brigou muito. A gente já se amou muito. A gente já brincou muito. A gente já dividiu muito. A gente já compartilhou muito!


Tivemos nossa fase rebelde, onde um não podia olhar pra cara do outro e lá vinha briga atrás de briga. Mas essa fase passou. Hoje ele é  meu ombro quando preciso desabafar. É uma das pessoas que mais entende o que se passa no meu coraçãozinho bobo. É um exemplo de perseverança. É um homem que admiro demais. É meu melhor amigo.


E em poucos dias ele vai começar uma nova fase em sua vida, com outra pessoa que admiro muito! É verdade que no começo tivemos nossas diferenças, mas Deus sempre escreveu certo por linhas tortas em minha vida, e hoje eu não vejo a nossa família como um todo sem a presença da minha cunhadinha (e isso não é puxação de saco não!!! todo mundo sabe que eu odeiooooooo puxa-sacos!!!!!!!!!). A verdade é que estou feliz por testemunhar mais um caso onde o amor verdadeiro fala mais alto. Eu vi esse amor nascer. Vi esse amor crescer. E vi, principalmente, esse amor amadurecer.


E agora o dia se aproxima.... e a correria com os preparativos finais vai aumentando!!!! A emoção fala tão alto que não cabe dentro de mim. Esse post não vai corresponder a 10% de tudo o que eu queria expressar aqui hoje. Mas queria deixar registrado uma pequena homenagem para duas pessoas importantes demais na minha vida!!! Eu desejo que esse amor continue crescendo, amadurecendo e dando muitos frutos! Que Deus ilumine demais a vida deles nessa etapa que está apenas começando!! 


O pequeninho que eu carreguei no colo (mesmo não tendo forças para isso rs) cresceu!!! Pra mim, ele vai continuar sendo o irmãozinho caçula que eu protegia de tudo e de todos!! Que eu acolhia toda vez que chovia e ele sentia medo. Que eu perseguia toda vez que roubava meu diário pra ler pros amigos dele. Não quero nem ver quando chegar o dia, aguenta coração!!!! Espero que o maquiador abuse no spray e no rímel, pq lágrimas de felicidade vão rolar!!!!


É isso ai meu maninho, contagem regressiva!!!! Já estou sentindo falta de todo dia 6 horas da manhã ouvir o seu "bommmmm diaaaaaaaaa Ju, acorda!!!!!!!!!!! Ou dos seus e-mails diários sobre a revesa do carro nos fds!!!!! 


Algumas vezes imagens falam mais que palavras..... para encerrar esse post, uma saga de fotinhos históricas!!!!!!!


Fica aqui a minha última palavra para  meu grande amigo: EU AMO DEMAIS VOCÊ!!!!!!!
Que Deus abençoe essa jornada que você e a Li estão a alguns dias de começar!!!!!!


Pequeninos!!




 Niver de 1 ano e 3 anos, respectivamente!
 Caçulinha!!!



 Companheiro, sempre!!


 Da saga "eu te amo mas te odeio" hahaha

"Aborrescentes"
Padrinhos!!!
Paixão em comum!
 Niver 2.6 (da Ju!)
 Base, família, nosso tudo!!!
 Madrinha em meio aos pombinhos!
 Um mês antes do casório!!!!!
O lado tricolor da cunhadinha "palmeirense"

domingo, 29 de abril de 2012

PRINCE CHARMING!

O príncipe encantado da minha vida finalmente apareceu!!!!

Aconteceu recentemente e vou contar com detalhes pra todos vocês :)

Há poucos dias eu estava na calçada da rua de minha casa. Usava vestido longo e sapatilha baixa. Cabelos soltos ao vento fraquinho que refrescava o dia. Estava olhando para um ponto bem longe, ao final da rua, quando ELE surgiu!!

Um cavalo branco puxando uma carroça de madeira podre foi se aproximando, trazendo com brilhantismo uma figura fascinante com ar de realeza. A carruagem se aproximou e consegui avistar o príncipe montado no cavalo branco com manchas acinzentadas. ELE sorriu pra mim com os poucos dentes que lhe restavam, sussurrou palavras doces, tiradas de versos poéticos de Michel Teló e atirou a mudinha de mato verde - que segundos antes estavam no canto esquerdo de sua boca banguela - para cima de mim, como prova do amor a primeira vista. Aos poucos meu príncipe se afastou, mas não antes de quase quebrar o pescoço para apreciar sua princesa por outro ângulo mais conveniente.

E assim aconteceu: meu príncipe encantado seguiu rumo e, logo na esquina seguinte, cantarolava versos de Mc Marcinho para a vizinha banguela que atravessava a rua.

Deste modo meu breve momento de conto de fadas acabou. Virou fumaça, que misturou-se com o restinho da pequena nuvem de cigarro de palha deixada como rastro do príncipe desencantado. A verdade nua e crua é que minha chance foi embora junto com os dentes da vizinha. E o príncipe seguiu sua viagem, arrasando outros corações vilarejo afora.

(Bom, para esclarecimentos a todos que devem estar perguntando "que porcaria toda é essa que a Juliana está falando????? Isso realmente aconteceu????" - eu respondo: é óbvio que não!!). Mas a minha imaginação quis que fosse assim!

MAS e você, já encontrou seu príncipe encantado?? Conte sua história aqui pra gente, sendo ela fictícia ou não! Se for real, ainda melhor: deste modo meu Blog vai ser inédito rs =)

Os príncipes que se cuidem. Tem muito príncipe encantado virando sapo nessa história!! Qual história?? Ai vocês vão ter que descobrir (ou inventar alguma)!

Beijos a todos e uma ótima semana!