segunda-feira, 18 de junho de 2012

São João acende a fogueira do meu coração!

Junho. Festa junina. Frio. Vinho quente. Quentão. Paçoca. Pé de moleque. Coração de moça. Coração de poeta. Coração de pequena.

O mundo abriu um sorriso, e ela sorriu de volta pro mundo. E foi assim que tudo terminou.

Era uma vez uma rosa e um cravo. E era uma vez um canto infantil. E era uma vez uma menina que gostava de cantar e de sonhar.

Esses dias eu cantei meu adeus pra uma grande amizade. E esses dias eu acabei reencontrando uma grande amizade. E meu canto voltou a procurar inspiração num jardim onde as raízes estavam adormecidas. 

(Tudo isso pode não estar fazendo sentido pra quem lê. Mas isso tudo faz muito sentido pra quem sente!)

E tudo o que eu quero sentir agora é o calor da fogueira que estou pronta pra pular. "Pula fogueira iaiá. Pula a fogueira ioiô. Cuidado para não se queimar. Pois essa fogueira já queimou o meu amor".


Post sem cabeça, sem pé, sem joelho nem calcanhar. Mas fez muito sentido pra autora.

Bom Junho a todos!!!!

sexta-feira, 1 de junho de 2012

CANTINHO DA RIMA POBRE

Sem blá-blá-blá por hoje.


Hoje só poesia! A autora.


Cantinho da rima pobre - Juliana Andreotti de Barros (Abril de 2012)


“Chegou a hora, querido amigo
Chegou a hora que não volta mais
Viaje com Deus, querido amigo
Que a volta é a certeza de quem não se vai

Que o trem não atrase, querido amigo
Não suportaria um atraso, Senhor
Viaje com Deus, querido amigo
E cante palavras que falem de amor

Foi boa a passagem, querido amigo
Só guardo lembranças que trazem calor
Foi boa a passagem, querido amigo
Só guardo lembranças sem mágoa nem dor

Meu sonho é bonito, amigo querido
Meu sonho é de paz num caminho sem fim
Meu sonho é bonito, amigo querido
Meu sonho é viver o paraíso em mim

Então vá com Deus, querido amigo
Que o trem vai embora e não pode parar
Então vá com Deus, querido amigo
E gente se encontra quando Ele mandar

Chegou minha hora, amigo querido
Chegou minha hora de me preparar
Chegou minha hora, amigo querido
Preciso ir embora seguindo pro mar

Meu canto é singelo, amigo querido
É desafinado, sem rima, sem cor
Meu canto é singelo, amigo querido
Mas canta a verdade que um dia acabou

Então vou com Deus, querido amigo
Que Ele me guia, me guarda, me chama
Então vá com Deus, amigo querido
Que o peito é saudade da gente que ama.”