A demora do fretado pode ser inspiradora! Devaneio de 5 minutos que resultou em poesia pra vida toda!
Sem título, segue poesia por Juliana Andreotti de Barros (abril de 2016) - todos os direitos de publicação reservados à autora
"Tô com vontade de ter alguém pra poder ligar no fim da tarde
E perguntar "como foi seu dia?"
Pra poder abraçar de noite
E dormir de conchinha na madrugada
To com vontade de último primeiro beijo
E incontáveis segundos beijos
E sensação de toque na pele
Que faz a gente se sentir em casa
Tô com vontade de romantismo bobo
De casalzinho recém-casado
Pra todo o resto das nossas vidas
Tô com vontade de fazer manha pra ganhar colo
De fazer bico pra ganhar cafuné
De fazer briguinha pra ganhar amor
Tô com vontade de rasgar coração
Me alimentar de olhar seu
Matar a sede com o gosto da tua boca
Tô com vontade de gritar pras paredes
O que o mundo não é capaz de ouvir
O que o ser humano não é capaz de discernir
Morro de vontade. . Acho que já morri!"
espaço reservado aos amigos e entusiastas dos devaneios poéticos e literários da não consagrada autora Juliana Andreotti de Barros: uma cientista em busca de algum sentido para as infinitas sensações da sua vida. Poeta entusiasta. Escorpiana de carteirinha. Cara de anjo nascida no fascinante Halloween, facilmente confundida com uma bruxa, Mohan! ***Todos os direitos de publicação são reservados a autora!***
terça-feira, 12 de abril de 2016
O primeiro último à-Deus (poesia)
O primeiro último à-Deus - Por Ana Mohan (fevereiro de 2016)
"O som do coração tic-taqueia, ensurdecedor
Não se trata do vazio que tua presença deixou
Mas do inteiro que tua ausência deixará de preencher
Eu não teria feito diferente, eu teria feito melhor! O melhor último beijo. O mais demorado último abraço. Eu teria prolongado a última noite de amor por dias, até que seu corpo desfalecesse sobre o meu em agonia de puro prazer. Eu não teria parado...
Eu teria elogiado mais o seu sorriso, que me despe a alma.
Eu passaria horas olhando teu olhar por mim, que me rasga a cólera.
Eu teria acariciado cada vértice do seu colo.
Eu beijaria cada célula da sua boca.
Eu teria dilacerado, uma vez mais, cada aorta de meu coração por um último gozo de primeiro adeus.
Eu não teria feito diferente, eu teria feito menos! Menos brigas. Menos lágrimas. Menos sofrimento. Menos pé no chão. Menos implicâncias. Menos saudade. Menos horas dormidas...
Eu não teria feito diferente, eu teria feito mais! Mais brigas, para mais reconciliação. Mais lágrimas de felicidade. Mais sofrimento no cume do ápice do prazer. Mais pé no chão, descalços sobre a grama. Mais implicâncias por suas coisas bobas que, no fundam, me encantavam. Mais saudade para matarmos juntos. Mais horas dormidas, em conchinha com você...
O som do coração tic-taqueia, enlouquecedor
Não se trata da presença que teu vazio deixou
Mas da ausência que teu inteiro deixará de preencher"
"O som do coração tic-taqueia, ensurdecedor
Não se trata do vazio que tua presença deixou
Mas do inteiro que tua ausência deixará de preencher
Eu não teria feito diferente, eu teria feito melhor! O melhor último beijo. O mais demorado último abraço. Eu teria prolongado a última noite de amor por dias, até que seu corpo desfalecesse sobre o meu em agonia de puro prazer. Eu não teria parado...
Eu teria elogiado mais o seu sorriso, que me despe a alma.
Eu passaria horas olhando teu olhar por mim, que me rasga a cólera.
Eu teria acariciado cada vértice do seu colo.
Eu beijaria cada célula da sua boca.
Eu teria dilacerado, uma vez mais, cada aorta de meu coração por um último gozo de primeiro adeus.
Eu não teria feito diferente, eu teria feito menos! Menos brigas. Menos lágrimas. Menos sofrimento. Menos pé no chão. Menos implicâncias. Menos saudade. Menos horas dormidas...
Eu não teria feito diferente, eu teria feito mais! Mais brigas, para mais reconciliação. Mais lágrimas de felicidade. Mais sofrimento no cume do ápice do prazer. Mais pé no chão, descalços sobre a grama. Mais implicâncias por suas coisas bobas que, no fundam, me encantavam. Mais saudade para matarmos juntos. Mais horas dormidas, em conchinha com você...
O som do coração tic-taqueia, enlouquecedor
Não se trata da presença que teu vazio deixou
Mas da ausência que teu inteiro deixará de preencher"
Assinar:
Postagens (Atom)