domingo, 29 de junho de 2014

A incrível geração de mulheres neu-ro-b-óticas

A incrível geração de mulheres neu-ro-b-óticas (texto por Juliana Andreotti de Barros)

Há algumas semanas vários amigos virtuais estavam compartilhando o link de um artigo cujo título aguçou minha curiosidade literária (e, confesso, a feminina também!). “A Incrível geração de mulheres que foi criada para ser tudo que um homem NÃO quer”. De cunho levemente feminista “Eu sou bem sucedida e independente! E homens não gostam disso”, eu simpatizei (em partes) com o texto da escritora consagrada.

Após esse artigo fazer a maior explosão no site do Estadão, naturalmente surgiram as partidárias de esquerda, lateral, horizontal, vertical e diagonal do segmento feminista. E os partidários machistas também. Eu confesso que fiquei com preguiça de ler todos os artigos ramificados que surgiram em DECADÊNCIA ao primeiro, porém ontem me deparei com o vídeo de uma feminista que se intitula “ácida” criticando as mulheres que se identificaram com o texto e chamando-as de “mulheres frustradas e mimimi”.

Bom, caros amigos. Essa escritora “des-consagrada” que vos escreve não tem a intenção de tomar partido para nenhum dos diversos lados deste polígono sem-vergonha. Porém, verdade seja dita, eu sinto pena das mulheres que não possuem voz própria e dependem das escritoras alheias para tomar partido por um lado que as torne descolada, IN e cool neste mundo ainda-mais-sem-vergonha.

Se somos a mulher mimimi, a mulher romântica, a mulher apaixonada, a mulher caseira, a mulher quero-um-amor-pra-vida-toda, consequentemente somos a mulher careta.
Se somos a mulher descolada, a mulher misteriosa, a mulher to-nem-aí, a mulher baladeira, a mulher foco-no-trabalho, a mulher quero curtição, consequentemente somos julgadas promíscuas e não convencional.

É hora de ligar o FODA-SE (sim, é um PUTA de um “palavrão” – na verdade é uma palavrinha bem pequena. Mas whatever!) e ser a mulher que você quiser! Seja a mulher que te satisfaz, independente do que a sociedade mesquinha vai pensar! Seja a mulher curtição em coração romantiquinho. Seja a mulher mimimi em agitação baladeira. Seja a mulher misteriosa que, em segredo, quer-um-amor-pra-vida-toda. Só não seja aquilo que a sociedade impõe como padrão a você. Não seja a mulher que fica em cima do muro entre textos e pretextos e que não sabe qual rumo seguir a ferro e fogo. Seja a mulher que nenhum homem quer, mas aquela que você mais admira. Seja a mulher que você sempre sonhou, e não aquela mulher que todo homem sonha. Seja a mulher que te faz feliz e, consequentemente, será a mulher que fará outras pessoas felizes com você!

quarta-feira, 4 de junho de 2014

Descomplique(se)!

Texto por Juliana Andreotti de Barros (2013), publicado em Junho de 2014.


"Eu acho que tem gente que leva a vida muito a sério! Não que a vida não deva ser levada a sério, porém não tem que ser levada à risca!

Deixar-se errar de vez em quando faz bem...a gente aprende a acertar!
Sorrir por coisas pequenas constrói a verdadeira felicidade.
Chorar o leite derramado não solucionará seu problema, mas afogará sua mágoa...que mal tem nisso?
Assistir a filmes "água com açúcar" para tentar aumentar sua fé em finais felizes nunca é demais.
Dançar desengonçadamente sua música favorita sem se preocupar com as pessoas que estão olhando é libertador.
Cantar aquela música no chuveiro com sua voz desafinada chega a ser um transe.
Gastar uma tarde no parque com alguém que você gosta, deitado na grama, olhando pro céu azul de um dia ensolarado pode ser o auge da sua satisfação.
"Gaste mais horas realizando que sonhando", dizia o pensador!
Complique menos, descomplique mais! Ser feliz não é uma tarefa, é uma arte!"

terça-feira, 3 de junho de 2014

Como se livrar das garras desse amor (des)gostoso?!

Textículo! por Juliana Andreotti de Barros (Junho, 2014)

Como se livrar das garras desse amor (des)gostoso?!

Virou febre na rede social Facebook eventos imaginários que estão atraindo milhares de participantes virtuais. São eventos sátiros com as mais diversas temáticas, desde ‘inauguração do trem-bala no Rio’ até ‘viagem para Acapulco com tudo pago pelo Sr. Barriga’ (cá entre nós, ri litros – e não seria fantástico?).

Mas quando eu fui convidada para o “Workshop de como se livrar das garras desse amor gostoso”, ministrado por ninguém(s) menos que Chitãozinho e Xororó, eu TIVE que clicar no ícone “Participar” e compartilhar com todos meus amigos!

Piada vem, piada vai. Mas o assunto aqui é sério!

Bem lá no fundo eu precisava desse Workshop em dinâmica intensiva. E ai, colega... COMO SE LIVRAR DAS GARRAS DE UM AMOR, DESgostoso (ou não)?

Existem centenas (senão milhares!) de livros, teorias e caralho a quatro sobre términos de relacionamentos. Mas a verdade universal é que não existe fórmula para superar a dor de nenhum tipo de final (seja um namoro, um casamento, um falecimento...). Existem, sim, soluções encapsuladas que ajudam a minimizar. Mas finalizar por completo (ou simplesmente um impedimento para deixar que a dor comece a se proliferar) depende SÓ e SOMENTE SÓ de um fator: VOCÊ!

Eu já encarei vários finais em minha vida. Namoro. Morte. Trabalho. E depois de dar muito murro em ponta de faca tentando buscar a solução mais eficiente para cortar a dor, descobri que EU era meu único caminho cujas pernas podiam levar para longe da dor. (Às vezes, não tão longe). Mas caminhar paralelamente a ela já diminui o risco de cruzamentos desnecessariamente embaraçosos.


Verdade seja dita, meus caros, é que Chitãozinho e Xororó – (PARÊNTESES!!!) : em toda sua breguice sertaneja enrustida e debaixo da falta de caracóis daqueles cabelinhos de tremendo mau gosto – acertaram em cheio na solução para o livramento das garras do amor gostoso: “O jeito é relaxar, e começar tudo de novo!” E c'est fini!